Os números tiveram como base a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, que abrange informações do mercado de trabalho formal e informal, incluindo os empregados no setor privado, domésticos e no setor público. O Paraná segue em recuperação dos postos de trabalho perdidos durante a pandemia.

A redução da desocupação observada nos quatro trimestres de 2021 e nos três primeiros trimestres de 2022 no estado, pode estar relacionada à maior flexibilização no funcionamento das atividades econômicas, reflexo do avanço da vacinação.

Outro fator apontado pelos analistas é a retomada da economia em diversos países do mundo, principalmente os países asiáticos, em especial a China, que é uma grande importadora. O economista Sandro silva, coordenador do Dieese, explica como isso influenciou as estatísticas.

 

Essa retomada favoreceu o aumento das exportações paranaenses, com destaque para produtos da agricultura e da indústria da alimentação, o que contribuiu para o aumento do trabalho em cargos formais e informais, em algumas regiões do estado.

No comparativo com outros estados, o Paraná aparece com taxa de ocupação acima da média nacional. Analisando o mercado de trabalho na pandemia, o pior momento foi registrado no terceiro trimestre de 2020, quando houve o avanço da contaminação e mortes provocadas pela Covid-19.

Brasil, a redução foi de -10,39%, com perda de 9,7 milhões de ocupações, e no Paraná a queda foi de -6,50%, com perda de 364 mil ocupações.

Também se observou aumento no número de desocupados em 11,03% no Brasil, passando de 13,1 milhões para 14,6 milhões, e no Paraná aumento de 26,69%, indo de 487 mil para 617 mil.