Com a chegada do verão e também das férias, a incidência de virose se torna mais comum entre as crianças. Geralmente acompanhados por sintomas como febre, diarreia, náuseas e vômitos, os quadros virais merecem mais atenção no período. O alerta é do Hospital Pequeno Príncipe.

Dados do Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SIPNI) mostram que desde a chegada da Covid-19, em março de 2020, nenhuma das vacinas preconizadas para a rotina das crianças menores de dois anos de idade elencadas no Programa Nacional de Imunizações (PNI) atingiu 90% de cobertura vacinal no Paraná. São elas: BCG, febre amarela, hepatite A e B, meningocócica C, pentavalente, pneumocóccica, poliomielite, rotavírus humano e tríplice viral.

De acordo com o infectologista pediátrico Victor Horácio de Souza Costa Júnior, as viroses mais comuns são as respiratórias, gastrointestinais e as que podem causar infeções de pele. Ele também destaca as características que confirmam a presença de uma virose na pessoa.

A causa mais frequente das viroses é a contaminação cruzada, ou seja, o contato de uma pessoa saudável com uma pessoa que está com um vírus.

Porém o contágio também pode acontecer pela ingestão de água ou alimentos contaminados, assim como pela falta da higienização correta das mãos. Ainda segundo o médico, os tratamentos dos quadros virais variam conforme os sintomas.

Para evitar os quadros de viroses é indicado manter uma alimentação saudável e consumir alimentos de boa procedência, beber água filtrada, evitar ambientes fechados, deixar a carteira de vacinação em dia, evitar contato com pessoas doentes e praticar atividades físicas.