O avião que desapareceu do radar enquanto sobrevoava o litoral do Paraná segue sem ser encontrado pelas equipes da Força Aérea Brasileira (FAB) e do Corpo de Bombeiros. Aeronaves e drones estão sendo utilizados na varredura do perímetro próximo a Serra da Prata, local onde houve a última comunicação do piloto com a torre de controle de tráfego aéreo. Em entrevista à rádio CBN Curitiba, o socorrista voluntário da ONG Resgate Voluntário Parceiros da Vida de São José dos Pinhais, Luiz Marcelo Pereira, explicou que até que sinais ou partes do avião sejam encontrados, a busca pela via terrestre se torna uma das opções mais perigosas para as equipes em ação.

De acordo com o especialista, é preciso que os envolvidos, mesmo que voluntários, tenham treinamentos específicos de sobrevivência ao ambiente hostil, para que não se tornem novas vítimas durante as buscas.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, 50 pessoas ajudam nas buscas nesta quarta-feira (5) por via terrestre, entre militares e voluntários. Ainda não há informações precisas sobre onde a aeronave poderia estar. O monomotor decolou de Umuarama, no interior do estado, e deveria pousar em Paranaguá, ainda na segunda-feira (3), mas segue desaparecido. Dentro do avião estavam o piloto e dois servidores da Casa Civil.