Motoristas que circulam pela BR-277, entre Curitiba e o litoral do Paraná, avistam, com frequência, aberturas nas divisórias da rodovia no trecho urbano, que passa pela capital e pela cidade de São José dos Pinhais, na região metropolitana. As grades de metal existentes para separar os dois lados da estrada foram destruídas para facilitar o acesso de moradores ao outro lado da rodovia.

Ao longo dos dois últimos anos, no período em que a rodovia ficou sob concessão do poder público, a falta de manutenção no trecho possibilitou a abertura de várias passagens irregulares que colocam risco a segurança de pedestres que tentam realizar a travessia fora das passarelas. A balconista Nataele Despranches disse que não opta por utilizar a alternativa, ao contrário de outros.

Muitos moradores de bairros próximos utilizam a travessia irregular a pé ou de bicicleta, no objetivo de encurtar o percurso. Mas o trajeto coloca em risco a integridade física deles e até mesmo dos motoristas que circulam em alta velocidade pelo trecho, que tem alto limite de velocidade. A técnica em radiologia Silmara Lanine também falou sobre os riscos.

A EPR Litoral Pioneiro, concessionária responsável por administrar o trecho da BR-277 entre Curitiba e Paranaguá, informou que a rodovia passa por trabalhos iniciais e emergenciais e que a reposição de grades de proteção e a substituição daquelas danificadas estão contempladas nos trabalhos iniciais. Todos os serviços serão finalizados em um prazo de um ano.