25 de agosto, sexta-feira, é um dia bastante aguardado por muitos paranaenses que, desde novembro de 2021, viram a desativação de 27 praças de pedágio em todo o Estado. A data marca o tão esperado leilão do primeiro lote de rodovias federais e estaduais que cruzam o Paraná.

De acordo com o secretário de Infraestrutura e Logística, Sandro Alex, a empresa deve assumir as rodovias que fazem parte do Lote 1 antes do fim do ano, mas ainda não há uma data definida para o início da cobrança do pedágio, em razão de algumas exigências.

O leilão do Lote 1 contempla mais de 470 quilômetros de estradas localizadas em Curitiba, na Região Metropolitana, no Centro-Sul do Estado e também nos Campos Gerais. O vencedor deve fazer investimento de quase R$ 8 bilhões em obras de melhorias e manutenção em trechos das rodovias BR-277, BR-373, BR-376, BR-476, PR-418, PR-423 e PR-427.

O secretário de Infraestrutura e Logística detalhou os trechos que fazem parte do leilão do primeiro lote.

O preço estabelecido para o quilômetro rodado do Lote 1 é de R$ 0,10, como explicou Sandro Alex.

De acordo com o edital, o Lote 1 terá cinco praças de pedágio e as tarifas para veículos de passeio devem ser de, no máximo, R$ 9,19, na praça de São Luiz do Purunã, R$ 12,11 na Lapa, R$ 11,57 em Porto Amazonas, R$ 10,60 em Imbituva e R$ 10,80 na praça de Irati. Porém, com os descontos sobre a tarifa-base, esses valores devem ser reduzidos.

Ao todo, serão duplicados 344 quilômetros e cerca de 210 quilômetros receberão faixas adicionais.

Sandro Alex detalhou o cronograma de manutenção e obras desde o primeiro ano.

A empresa que vencer a concessão deve ser responsável por mais de R$ 5 bilhões em custos operacionais. Essa estimativa inclui a disponibilização de serviços médico e mecânico, pontos de parada de descanso para caminhoneiros e sistema de balanças de pesagem.

O secretário explicou o que pode acontecer caso a empresa não cumpra o contrato.

A vigência do contrato das novas concessionárias será de 30 anos.