O reajuste na passagem de ônibus da capital ainda gera muitas dúvidas aos usuários. Entre elas está a validade para quem já colocou créditos no cartão transporte antes do aumento.
Sobre os créditos já existentes no cartão dos usuários, são duas situações: para o vale-transporte nos quais os créditos são adquiridos pelo empregador, que são inseridas no cartão pelas empresas, e a outra situação é a dos créditos do cartão transporte. Ambas distintas.
Segundo a Urbs, os créditos do vale transporte valem por 30 dias. Então, se o usuário tinha, por exemplo, 20 passagens a R$ 4,50, ele continuará com o mesmo número de bilhetes. Mas se o usuário tiver as passagens e não usar todo o crédito dentro desses próximos 30 dias, ele terá o equivalente em bilhetes para a tarifa de R$ 5,50.
A partir de agora o carregamento já vai ser reajustado e o desembolso será de R$ 5,50 por passagem.
Já para o cartão transporte, carregado pelo próprio passageiro, o novo valor da tarifa não terá carência de 30 dias sobre os créditos já comprados e vale a partir de 1º de março. Ou seja, se a pessoa se programou para o mês de março e já colocou os créditos, deve fazer um complemento até o fim do mês.
Sobre o prazo real dos créditos: a URBS esclarece que os créditos que venceram durante a pandemia têm mais um ano de validade, a partir de 28 de fevereiro.
A Prefeitura também vai manter a política de preço reduzido fora do horário de pico. O benefício é válido para 11 linhas e o valor passa de R$ 3,50 para R$ 4,50. Esse preço da passagem vigora das 9h às 11h e das 14h às 16h para pagamento exclusivo com o cartão transporte usuário (aquele que é carregado pelo próprio passageiro).
Entre as linhas que adotam o sistema da tarifa diferenciada em horários específicos estão: Solar, São João, Tingui, Ahú-Los Angeles, Santa Bárbara, São Bernardo, Vila Lindóia, Dom Ático, Novo Mundo, Vila Sandra e São Braz.
O reajuste dos R$ 5,50 vale para todas as linhas. Já a tarifa da Linha Turismo, atualmente de R$ 50, não será reajustada, de acordo com a URBS.