A crítica situação no Rio Grande do Sul mobilizou doações de todos os cantos do Brasil e no Paraná não foi diferente. Além de toneladas de alimentos e roupas já entregues aos gaúchos, há também aqueles que resolveram ir até o Rio Grande do Sul para ajudar no resgate de pessoas e na entrega de donativos.

O corretor de imóveis Vinicius Franco saiu de Campo Largo junto, Região Metropolitana de Curitiba, junto com um amigo para uma missão: levar alimentos e até medicamentos aos gaúchos. Ele relatou que conseguiu levar insulina para a população, remédio que está em falta.

Ele levou os produtos até a cidade de Canoas, que fica a cerca de 35km de Porto Alegre e foi uma das regiões mais afetadas pelas enchentes. Apesar da mobilização gigantesca da população, ainda há dificuldades na logística e triagem de produtos que chegam aos locais. Vinicius contou que se as doações de roupas forem bem encaixotadas e já com indicação de tamanho e idade, a distribuição fica mais fácil pelas equipes.

E pra quem vive nas áreas mais afetadas pelas chuvas, todo gesto de ajuda tem faz a diferença. A moradora de Porto Alegre, Anna Paula, teve que sair de casa por conta da falta de luz e água.

Com tanta ajuda chegando a todo o tempo a população mais afetada está conseguindo acesso a alimentos e roupas, mesmo ainda não sendo o suficiente. A moradora de Canoas, Aline Rocha da Silva, participa de uma campanha que já produziu 10 mil marmitas para a população e diz que a preocupação é com a diminuição de voluntários por conta das pessoas que precisam retomar seus trabalhos.

E não é só quem está no Rio Grande do Sul que pode ajudar. Para os moradores de Curitiba, doações destinadas ao Rio Grande do Sul podem ser entregues nas sedes dos Bombeiros, nas Ruas da Cidadania, Câmara Municipal, Fundação de Ação Social de Curitiba, entre outros.

O pedido é principalmente por água mineral, além de alimentos não perecíveis, itens de higiene pessoal e limpeza, identificados pela Defesa Civil do Rio Grande do Sul como prioridades.

Pessoas que não tiverem necessidade urgente de ir a Porto Alegre devem evitar o trajeto, por recomendação da Polícia Rodoviária Federal. A ideia é priorizar veículos de resgate, viaturas policiais, forças armadas e caminhões com doações e suprimentos.