A história mostra que durante décadas as mulheres foram excluídas da educação formal, sob várias justificativas, muitas relacionadas a menor capacidade intelectual e até mesmo cognitiva. Isso as afastou da ciência e criou uma disparidade entre homens e mulheres na carreira e produção científica.

A pneumologista dos hospitais Marcelino Champagnat e Universitário Cajuru, Rebecca Stival, que também faz mestrado em Medicina Interna pela Universidade Federal do Paraná, falou sobre a importância desse dia e também sobre as dificuldades enfrentadas

Outra mulher que se destaca na ciência é a coordenadora do ambulatório pós-covid montado pelo Hospital Universitário Cajuru, em parceria com a Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR), Cristina Baena. Ela falou sobre a desigualdade que existe na área científica.

A Cardiologista e médica da qualidade do Hospital Marcelino Champagnat; Camila Hartmann está à frente de um estudo sobre impacto do coronavírus no coração. Gganhou o 1º lugar no congresso paranaense de cardiologia, com a pesquisa da patogênese da Covid-19 no coração, publicada em revistas internacionais.

Célia De Conti, ortopedista e especialista em joelho do Hospital Vita, disse que a data incentiva e fortalece as mulheres.

De acordo com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), as mulheres representam 43,7% dos pesquisadores científicos no Brasil. Já em relação à média mundial esse número cai para 30%, conforme a Organização das Nações Unidas (ONU).