O Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR) deve iniciar a fiscalização com balanças veiculares nas principais rodovias estaduais paranaenses.

Estão previstos 35 pontos de fiscalização com balanças estáticas e 16 pontos de fiscalização com pesagem dinâmica, divididos entre as cinco superintendências regionais do DER/PR.

Segundo o governo do Estado, o objetivo é aumentar a segurança para condutores e diminuir os danos ao pavimento causados por veículos com excesso de carga. Serão pesados caminhões, tratores, chassi-plataforma, reboque e semirreboque, ônibus e micro-ônibus, ficando de fora os veículos de passeio.

Segundo o diretor-geral do DER/PR, Alexandre Castro Fernandes, a carga máxima veicular e as regras para fiscalização são definidas pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran),

Serão cinco contratos, todos com duração de 30 meses, um para cada superintendência do DER/PR: Leste no valor de 18 milhões de reais, Campos Gerais, por 16 milhões, Norte, no valor de 15 milhões, Noroeste, por 16 milhões e Oeste com 16 milhões. Os consórcios e empresa vencedores foram definidos em licitação, com resultado já homologado.

Após assinatura dos contratos e emissão das ordens de serviços, os primeiros meses serão dedicados à mobilização das empresas, com intervenções físicas nos pontos de fiscalização e treinamento e capacitação das equipes. As operações de pesagem terão início a partir do terceiro mês de contrato.

Serão, ao todo, 26 conjuntos de Unidades Móveis Operacionais, que incluem, além do sistema de pesagem e controle, veículos, equipamentos de apoio, sistema de sinalização e segurança, suprimento de energia e um sistema de monitoramento e comunicação. São dois tipos de balança, a estática, em que o veículo precisa ficar parado, e a dinâmica, em que o veículo precisa apenas reduzir a velocidade para a pesagem.

Além das penalidades legais, o excesso de peso pode levar a maior desgaste estrutural nos veículos, danos nos pneus, maior consumo de combustível e lentidão, além de ser um dos principais fatores no surgimento de patologias no asfalto, como buracos, trincas, escorregamentos e afundamentos de trilha de roda.

Com informações da AEN