Quase 50% dos adolescentes, de 12 a 17 anos, já receberam a primeira dose da vacina contra a Covid-19 no Paraná, segundo a Secretaria Estadual de Saúde (Sesa).

Conforme a pasta, até agora, 461.847 doses foram aplicadas em adolescentes, com ou sem comorbidades. A população deste público é estimada em 936.296 pessoas.

Segundo o último levantamento feito pela Sesa, em outubro, 87% dos municípios paranaenses já haviam iniciado a vacinação dos adolescentes, sem comorbidades. Isso representa 347 das 399 cidades do estado.

No entanto, segundo a Secretaria Estadual de Saúde, todos os municípios já receberam doses para este público. Por isso, a expectativa é que todos já tenham iniciado a imunização dos adolescentes, sem comorbidades.

Em Curitiba, por exemplo, mais de 73 mil adolescentes, entre 12 e 17 anos, já receberam a primeira dose do imunizante, sendo que 216 receberam a segunda dose. Neste caso, apenas gestantes abaixo de 18 anos receberam as duas doses.

O médico infectologista Francisco Beraldi de Magalhães explica que a vacinação se mostra cada vez mais eficaz para combater o vírus e isso causa uma queda constante no número de casos e mortes pela doença.

Vacinação de crianças

O Centro para Controle e Prevenção de Doenças (CDC) liberou a utilização da vacina da Pfizer para a imunização de crianças, entre 5 e 11 anos, nos Estados Unidos. A previsão é que, por lá, essa vacinação comece na próxima semana.

A CBN Curitiba fez contato com a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e foi informada de que não há nenhum pedido para autorização de vacinação em crianças.

Já a fabricante americana Pfizer informou que deve apresentar o pedido para a Anvisa ainda no mês de novembro.

A Secretaria Estadual de Saúde do Paraná disse que aguarda um posicionamento da Anvisa e do Ministério da Saúde sobre a vacinação das crianças.

Francisco Beraldi de Magalhães diz que estudos já mostraram a segurança e a eficácia da vacinação das crianças.

O médico infectologista ressalta ainda que a expectativa de iniciar a imunização das crianças antes do ano letivo de 2022 faz com que exista uma esperança que no próximo ano as coisas possam ser ainda mais flexibilizadas.