A Polícia Rodoviária Federal (PRF) divulgou que, no Paraná, foram registradas quase 1,7 mil autuações de motoristas que dirigiram embriagados em 2024. Os números correspondem ao período entre 1º de janeiro e 16 de junho.

Em números exatos, foram 1.692 registros, o que corresponde a uma média de 10 flagrantes por dia nas estradas federais que cortam o estado. Na sexta-feira (14), uma força-tarefa foi realizada em vários municípios para fiscalizar motoristas.

A mobilização contou com a atuação de representantes do Detran, polícias Militar e Civil, a Polícia Rodoviária Federal (PRF), as guardas municipais e agentes municipais de trânsito. O objetivo é reforçar a conscientização sobre o assunto.

A Operação Lei Seca aconteceu, de maneira integrada, em 18 municípios paranaenses. A atividade integra o Fórum Nacional Permanente da Lei Seca, que conta com uma força-tarefa em todo o país. O superintendente da PRF no Paraná, Fernando Oliveira, falou sobre a ação.

Além de Curitiba, as fiscalizações aconteceram em Almirante Tamandaré, Arapongas, Araucária, Campo Largo, Campo Mourão, Cascavel, Cianorte, Foz do Iguaçu, Francisco Beltrão, Guarapuava, Londrina, Maringá, Pato Branco, São José dos Pinhais, Telêmaco Borba, Toledo e Umuarama.

A ingestão de bebida alcoólica antes de dirigir é uma das maiores causas de acidentes com óbitos no trânsito em Curitiba. Na capital, a fiscalização percorreu vários pontos da cidade. A informação foi divulgada pelo diretor-presidente do Detran Paraná, Adriano Furtado.

Diversas estratégias são adotadas para coibir o uso de álcool ao volante. Os condutores são orientados a optar pelo transporte alternativo, para não dirigirem embriagados. O comandante do Batalhão de Polícia de Trânsito da Polícia Militar (BPTRAN), Omar Bail, destacou a importância da Lei Seca.

As forças de segurança do Paraná tentam reforçar as ações de fiscalização para evitar que o uso de bebida alcoólica antes de dirigir aconteça. No Brasil, a Lei Seca prevê tolerância de 0,34 miligramas de álcool por litro de ar ou de 0,6 decigramas por litro de sangue, procurando impedir a ação criminosa.