Números divulgados pela Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (Sesa) mostram que o número de pacientes internados com síndromes respiratórias e casos suspeitos ou confirmados de Covid-19 nos hospitais que atendem pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no Paraná aumentou em 20,8% em menos de um mês.

Os dados divulgados pelo Governo do Estado apontam que em 31 de outubro, 269 pessoas estavam internadas em leitos do SUS, sendo 60 nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI) e 209 em leitos clínicos. No indicador divulgado nesta segunda-feira (21), o número de pessoas hospitalizadas com sintomas aumentou para 325, sendo 83 em vagas de UTI e 242 em enfermarias.

No estado, o número de casos confirmados de covid-19 também subiu. Entre quarta-feira (23) e quinta-feira (24), o Paraná registrou 1.575 novos casos da doença e um óbito por Covid-19. De 24 de outubro a 24 de novembro, o estado teve 14.493 infectados e 73 óbitos provocados pelo coronavírus.

As unidades de atendimento médico em Curitiba registraram aumento de 30% no volume de pessoas com sintomas respiratórios nas primeiras semanas de novembro, segundo a Secretaria Municipal de Saúde. O volume de atendimentos pelo telefone (41) 3350 9000 também subiu 40% nas primeiras semanas de novembro.

Segundo a Secretaria de Estado da Saúde do Paraná, devido ao aumento da circulação de novas subvariantes do coronavírus, como a BQ.1, e o aumento de casos confirmados da doença, a população deve reforçar a vacinação e os cuidados básicos para prevenção contra a Covid-19. Em Curitiba, bebês nascidos entre 26 de novembro de 2019 a 30 de junho de 2020 já estão sendo imunizados.

No início do ano, os Ministérios do Trabalho e Previdência e da Saúde atualizaram uma portaria para medidas de prevenção do coronavírus nos ambientes de trabalho. Uma das determinações prevê o afastamento de até 10 dias, sem atestado médico, para quem testar positivo para a Covid-19.

Porém, caso a pessoa não apresente sintomas, como febre, por pelo menos 24 horas, e sem a necessidade de utilizar medicamentos como antitérmicos, o período pode ser reduzido para sete dias.

Por: Bruno de Oliveira