Dados do Vacinômetro Nacional mostram que a procura pela vacina contra a Covid-19 caiu pelo terceiro mês consecutivo no Paraná em abril, acompanhando a tendência nacional de queda nos primeiros meses do ano.

A vacinação está em queda desde janeiro, quando houve um fenômeno inverso. Naquele mês a procura aumentou na comparação com dezembro, devido à chegada da variante Ômicron e o prazo para segunda dose de crianças e adolescentes. No entanto, nos meses seguintes os números só baixaram. O levantamento é da Secretaria de Estado da Saúde.

Em abril, pouco mais de 856,3 mil doses foram aplicadas no Estado, quase 54% a menos que janeiro (1,8 milhão).

Segundo as informações da Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS), pelo menos 4,3 milhões de paranaenses estão com a DR em atraso. A faixa etária com maior número de “faltosos” tem entre 25 a 29 anos (555,1 mil pessoas), seguida por 20 a 24 anos (551,5 mil) e 30 a 34 anos (515,4 mil).

De acordo com o secretário de Estado da Saúde, César Neves, em entrevista à CBN Curitiba na manhã desta terça-feira (10), a faixa etária que de 5 a 11 anos também precisa de uma atenção. Ele fez um apelo para a vacinação das crianças.

O secretário afirmou que está negociando com o Ministério da Saúde o recebimento de um número maior de imunizantes para avançar com a quarta dose e reforçou que teremos que aprender a conviver com a Covid-19.

Já na capital a Prefeitura disse à CBN Curitiba que não é possível afirmar que houve queda na procura da vacinação neste momento, uma vez que a capital já concluiu a convocação de toda a população elegível para imunização.

Ao todo, 93,5% da população elegível está vacinada com ao menos uma dose e 87,8% deste público já está completamente imunizado com duas doses ou com a dose única.

Em Curitiba, a taxa de abandono de usuários que não compareceram para receber a segunda dose está em 6,95%. Já a taxa de abandono da primeira dose de reforço (terceira dose) está em 36,8%. Estes percentuais de taxas de abandono têm se mantido ao longo de toda a campanha, não havendo aumento recentemente, segundo a Secretaria Municipal da Saúde de Curitiba.

Por: redação com assessoria