A Intenção de Consumo das Famílias (ICF) segue em baixa no Paraná. Enquanto o indicador, aferido pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR), cresceu 0,4% na média brasileira, houve retração de 4,5% no estado.

Desde o mês passado o índice paranaense voltou a ficar abaixo do nacional e, ao marcar 98,3 pontos em abril, entrou na zona de insatisfação. A média nacional está em 103,1 pontos.

Houve redução em todos os fatores que compõem o indicador, sobretudo Momento para Duráveis, que caiu 10,1%, e Perspectiva de Consumo, com diminuição de 7,6%. O Nível de Consumo Atual e a Perspectiva Profissional caíram 6,4%. Os demais aspectos em queda foram Acesso ao crédito (-2,8%), Emprego Atual (-2,6%) e Renda Atual (-0,3%).

A maior baixa do indicador ocorreu entre as famílias com renda até dez salários mínimos, com 96 pontos e queda de 4,9% na variação mensal. Para os consumidores nesta faixa de rendimentos, este não é um bom momento para compra de bens duráveis, geralmente de maior valor. Esse subindicador caiu 10,5% na variação mensal. A própria Perspectiva de Consumo baixou consideravelmente de março para abril, com diminuição de 8,5%. O ponto de maior apreensão entre as famílias de menor renda é a Perspectiva Profissional, que decaiu 7,8%.

A ICF entre as famílias com renda acima de dez salários mínimos está em 109 pontos, com diminuição de 3,2%. Para elas, o Momento para Duráveis é o fator de maior redução, com decréscimo de 8,6% na variação mensal.

*Com informações da Fecomércio-PR.

Editado por Lucca Gomes com supervisão de Felipe Harmata