O boletim semanal da dengue publicado nesta terça-feira (3) pela Secretaria de Estado da Saúde confirma mais quatro mortes em decorrência da doença, aumentando para nove o número total de mortes no Paraná.

Os dados são do 36º Informe Epidemiológico, do atual período sazonal da doença, que iniciou no dia 1º de agosto e deve seguir até julho de 2022.

As mortes foram registradas nas regiões Oeste e Noroeste do Estado. São três mulheres e um homem com idades entre 10 e 87 anos. As mortes aconteceram entre 1º e 8 de abril de 2022.

O informe registra ainda 109.574 casos notificados no Paraná. São 15.230 a mais na comparação com a semana passada. Além disso, são 37.048 confirmações de casos, um aumento cerca de 23,45%.

Dos 374 municípios que registraram notificações de dengue (93,7% do Estado), 309 já confirmaram a doença (77,4%). De acordo com o relatório, 269 deles confirmaram casos autóctones no período, ou seja, a dengue foi contraída no município de residência dos pacientes.

A Secretaria de Estado da Saúde também publicou nesta terça-feira (3) o 2º informe entomológico de 2022, referente ao período de 01/03/2022 a 29/04 /2022.

O informe apresenta os principais criadouros do Aedes aegypti no Estado. Estes dados são provenientes do levantamento entomológico realizado pelos municípios e informado à Secretaria. Criadouros como lixo (recipientes plásticos, garrafas, latas), sucatas em pátios e ferros-velhos, entulhos de construção, são os principais depósitos passíveis de remoção e representam 38,2% dos criadouros encontrados.

O informe também aponta que depósitos móveis como vasos e frascos com água, pratos, pingadeiras, recipientes de geladeiras, bebedouros em geral, pequenas fontes ornamentais, materiais em depósito de construção (sanitários estocados, etc.) e objetos religiosos correspondem ao 2º grupo de maior relevância para o ciclo de vida do mosquito.

Outro depósito importante que corresponde a 16,5% dos criadouros são os locais de armazenamento de água, a nível de solo, como as cisternas e caixas d’água.

Com ações simples de remoção, proteção, limpeza e destinação adequada de resíduos sólidos, é possível evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti.

Com Informações da SESA