O Paraná registrou mais 1.535 novos casos de dengue e quatro mortes da doença no novo informe epidemiológico semanal, divulgado nesta terça-feira (8) pela Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (Sesa). Ao todo, já são mais de 84 mil diagnósticos confirmados e 101 mortes causadas pela dengue no estado.

No total, 398 municípios apresentaram notificações da doença, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, e 379 registraram casos confirmados. As novas mortes ocorreram entre março e junho deste ano, sendo uma mulher e três homens com idades entre 23 e 50 anos, três deles sem comorbidades.

Os pacientes moravam nos municípios de Palmital, na 5ª Regional de Saúde (RS) de Guarapuava; Cafelândia e Cascavel, na 10ª RS de Cascavel; e Santo Inácio, na 15ª RS de Maringá.


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Regionais com mais casos

As regionais com mais casos confirmados neste período epidemiológico são a 17ª RS de Londrina (20.402); 14ª RS de Paranavaí (12.378); 15ª RS de Maringá (10.572); 19ª RS de Jacarezinho (6.788); e 12ª RS de Umuarama (5.127).

Chikungunya e Zika

A publicação inclui ainda dados sobre Chikungunya e Zika, doenças também transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. Foram confirmados 5.071 casos de Chikungunya, com um total de 10.079 notificações da doença no estado, e mais duas mortes. Os pacientes residiam em Ponta Grossa (3ª RS) e Cascavel (10ª RS), totalizando neste ano, cinco mortes confirmadas pela doença no estado.
Em relação ao vírus Zika, foram registradas 125 notificações até a publicação do novo informe semanal, sem nenhum caso confirmado.

Oropouche

A Sesa também publica neste boletim os casos de Oropouche no Paraná. Os novos casos da doença foram confirmados nos municípios de Adrianópolis (138), e Morretes (2), além do registro de um caso importado do Espírito Santo no município de Arapongas.
A febre Oropouche é causada pelo vírus Orthobunyavirus oropoucheense (OROV), transmitido principalmente pelo inseto Culicoides paraensis, conhecido como maruim ou mosquito-pólvora. Após picar uma pessoa ou animal infectado, o vetor pode transmitir o vírus a outras pessoas.

*Com informações da AEN

Por: Leonardo Sieben, com supervisão de Vinicius Bonato