No Paraná, cerca de 17 mil doses de vacina contra a meningite podem ser inutilizadas em razão da proximidade da data de vencimento.

Para evitar o desperdício de milhares de imunizantes, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) emitiu um ofício às regionais de saúde no início deste mês. No documento a secretaria orienta que os municípios devem agilizar a vacinação contra a meningite. Para isso, recomenda que seja feita a vacina casada, que é a aplicação da vacina meningocócica ACWY.

A Sesa ainda reforça que esse levantamento sobre o vencimento das vacinas é dinâmico e não indica, obrigatoriamente, que esse montante chegará ao vencimento em 30 dias.

A orientação dada aos municípios é para que façam a busca ativa, que é a procura intencional, seja por telefone ou pessoalmente, para aumentar a cobertura vacinal. Entre os grupos que devem tomar o imunizante estão o das crianças, adolescentes e também trabalhadores da saúde.

A vacinação contra a meningite é indicado para ser feita aos três, cinco e sete meses de vida dos bebês. As doses de reforço devem ser aplicadas entre 12 a 15 meses, crianças de 5 a 6 anos e também na adolescência.

A meningite é uma inflamação das meninges, que são as três membranas que envolvem o cérebro e protegem o encéfalo, a medula espinhal e outras partes do sistema nervoso central.

Qualquer idade de qualquer idade pode contrair meningite, mas as crianças menores de 5 anos são mais atingidas. A doença tem alta taxa de mortalidade e pode provocar surdez e perda dos movimentos.

A meningite provocada por vírus costuma ser mais leve e os sintomas parecem com os de uma gripe ou resfriado. A doença acomete, principalmente, crianças, que têm febre, dor de cabeça, um pouco de rigidez da nuca, falta de apetite e irritação.

A transmissão da meningite acontece por meio das vias respiratórias, por gotículas e secreções do nariz e da garganta. Também ocorre transmissão pela ingestão de água e alimentos contaminados, além do contato com fezes.