A última ocorrência foi em 2 de maio de 2019, registrada no município de Quatro Barras, na Região Metropolitana de Curitiba. Desde então, a Secretaria de Estado da Saúde (SESA) intensificou a estratégia paranaense de controle da doença, com Sistema de Georreferenciamento de Epizootias.
O monitoramento permite acompanhar a mortalidade de macacos, que também são infectados pela picada do mosquito transmissor da febre amarela.
Emanuelle Gemin Pouzato, chefe da Divisão de Doenças Transmitidas por Vetores da Sesa, destaca que esses animais atuam como sentinelas para a circulação da doença e que eles não transmitem o vírus para os humanos. A transmissão é feita pela picada do mosquito.
O último caso notificado de epizootia positiva, isto é, de infecção animal por meio do vírus da febre amarela, data de 15 de fevereiro de 2021 e foi registrado no município de Campo Largo, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC).
A Sesa ressalta que a vacina contra a febre amarela é a única forma comprovada de prevenção, lembrando que são necessários dez dias para imunização, após a aplicação da dose. Para quem está próximo à mata, a Sesa também recomenda o uso de camisa de manga longa, calça comprida e repelente.
A vacina está disponível em todas as unidades de saúde de todos os municípios do Paraná.