O governo do Paraná lançou um projeto para ter suporte aéreo nas operações de combate ao crime organizado. Chamado de projeto Falcão, ele prevê a utilização de cinco drones e quatro aeronaves tripuladas para auxiliar no trabalho das equipes policiais em terra.

O estado fez a locação de duas novas aeronaves, que se juntam a outros dois helicópteros do Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas, o BPMOA, para trabalhar na prevenção de crimes.

Segundo o governador Ratinho Junior, a área de cobertura do policiamento aéreo deve ampliada. A intenção é reforçar o serviço aéreo policial na base em Curitiba, além de implantar uma base em Cascavel, no Oeste, para a atender a região de fronteira.

O custo para o governo do estado é de pouco mais de R$ 16 milhões para a locação das duas aeronaves Robinson 66 monoturbina, com sistema de equipamentos para utilização no serviço policial.

Segundo o major Marcio Valim de Souza, comandante do BPMOA, foi instalado um sistema que fornece uma imagem térmica de alta resolução e detalhada para ajudar nas operações de vigilância, busca e salvamento, reconhecimento de alvos, controle de fronteiras e rádio patrulhamento policial.

O projeto também conta com câmera infravermelha com campo de visão mínimo que permite identificar alvos em um alcance máximo de até 15 quilômetros, dependendo das condições atmosféricas e do tamanho do objeto. Além das novas aeronaves, também foram entregues 74 viaturas semiblindadas. Elas foram locadas pelo Estado, a um custo anual de 3 milhões e 300 mil reais.