O Paraná fechou o primeiro semestre com alta de 15% nas exportações. O crescimento com relação a junho de 2021 foi de 27%. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior, do Ministério da Economia.
As importações tiveram incremento, um crescimento de 40%, em relação a junho do ano passado. Porém, em relação a maio, houve queda de 11%. De janeiro até agora, as compras do exterior somam um crescimento de 35% na comparação com o primeiro semestre de 2021.
Dessa forma, o saldo da balança comercial do Paraná em junho ficou positivo em 94,5 milhões de dólares, mas o resultado no acumulado dos primeiros seis meses é um déficit de 123 milhões de dólares.
Segundo o economista da Fiep, Evânio Felippe, o cenário internacional tem afetado os resultados no Paraná.
Com os resultados de junho, o Paraná é o sexto estado que mais exportou no Brasil, representando 6,4% do total de mercadorias comercializadas para fora do país. O estado responde ainda por 41% do que é vendido pelos três estados do Sul no exterior, sendo o principal exportador da região.
Nas importações, o Paraná fica em quarto lugar no ranking nacional, responsável por 8,4% de tudo que foi adquirido do exterior, além de representar 37% do total comprado pela região Sul, na segunda colocação, superado por Santa Catarina, com 40%.
A China continua sendo o principal destino das exportações paranaenses, levando quase 20% do total de mercadorias vendidas no primeiro semestre. Depois vêm os Estados Unidos, com 8,4% de representatividade, seguidos por Argentina (6%), Índia (3,6%), México (3,5%), Holanda (3,2%) e Chile (3,1%).
Nas importações, quase 50% da pauta está concentrada em cinco países principais. China, com 24% do total e alta de 51% nas compras neste primeiro semestre. Estados Unidos, 12%, também com elevação de 60% nas importações. Em seguida, vem a Rússia, que representa 4,4% do total adquirido pelo estado, mas que registrou o maior aumento percentual no período, 124% a mais este ano na comparação com os primeiros seis meses do ano passado. E por último, Paraguai, com 4,3% da pauta.
O setor alimentício foi o maior responsável pelas exportações do estado em junho, 42% do total comercializado. Madeira (8,9%), automotivo (8,3%) e celulose e papel (7,6%) completam a lista das atividades que mais venderam para fora do país.
E nas importações de janeiro a junho, a mesma lógica com diferentes percentuais. Produtos químicos (38%), automotivo (9,6%), além de petróleo e máquinas e equipamentos (ambos com 9,1%), e produtos elétricos, eletrônicos e de informática (7,5%).