O Paraná fechou 2023 com 5,9 mil casos confirmados de dengue e uma morte. Estão em investigação outros 6,8 mil casos. Ao todo foram mais de 37 mil notificações desde 30 de julho, quando teve início o novo período sazonal da doença. No último informe divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) em 19 de dezembro, constava que dos 361 municípios com notificações, 232 tiveram casos confirmados e 195 registraram autoctonia, quando a dengue é contraída na cidade de residência.

O médico infectologista, Bernardo Almeida, faz um alerta: os números estão acima da média dos últimos anos, acima do esperado para a época.

O especialista lembra que já é esperado um aumento de casos de dengue a cada três ou cinco anos. Mas, um dos motivos que explica a situação atual é a pandemia de Covid-19.

As condições climáticas também são fator determinante no aumento de casos da doença.

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Bernardo Almeida observa ainda que, ao longo dos anos, a dengue deixou de ser uma doença de certa forma regionalizada. Hoje todas as regiões do Paraná já tiveram algum registro.

A inclusão da vacina da dengue no calendário pode ajudar a reduzir os casos mais graves no Paraná, de acordo com o médico infectologista.

O especialista faz um alerta para toda a população. É preciso ter consciência coletiva para que o número de casos de dengue seja controlado.

No último período epidemiológico, finalizado em julho de 2023, a doença foi registrada em 367 municípios. Foram 341 mil notificações, 135 mil casos confirmados e 108 mortes.