O Paraná já confirmou 108 mortes de pessoas que contraíram dengue, segundo informações divulgadas no boletim da Secretaria de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde. Conforme o documento, o estado fica atrás apenas de São Paulo, com 276 mortes, e Goiás, que registrou 154. Ao todo, o país já confirmou 980 mortes pela doença.

De acordo com o boletim da dengue, divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), nesta terça-feira (20), aponta alta de quase 7% no número de casos confirmados, em relação ao último informe epidemiológico, publicado há uma semana. Também foram 126 novos casos confirmados, subindo de 1876 para pouco mais de 2000 confirmações da doença.

Mesmo estando entre os estados com mais registros de mortalidade por dengue, o Paraná contabilizou três mortes pela doença, desde que começou o novo período epidemiológico, em agosto deste ano, e está há mais de quatro meses sem confirmações de vítimas fatais.

A última morte, de um homem, de 80 anos, com comorbidades foi registrada em Rolândia, no dia 3 de agosto deste ano. Essa morte foi adicionada ao boletim de 17 de novembro. De lá para cá, não houve mais nenhum registro.

Ainda há cerca de seis mil casos de dengue em investigação e 43 casos severos da doença. Ao todo, o Paraná já contabilizou mais de 28 mil notificações. Até o momento não foram registrados casos de zyca vírus e há duas confirmações de febre chikungunya, ambas importadas.

Segundo orientações da Secretária Estadual de Saúde, todos podem colaborar e realizar ações simples para eliminar os criadouros do mosquito da dengue. Todos os lugares que possam acumular água devem ser verificados, como pneus, calhas, vasos, pratos de vasos, garrafas, caixas d’água sem tampa ou com a tampa quebrada, latas, lonas ou plásticos, ralos, bromélias, piscinas sem tratamento, banheiros em desuso, cisternas sem vedação adequada e recipientes que possam acumular água.

Conforme as autoridades de saúde, é preciso divulgar informação, principalmente neste período do ano que registra aumento dos criadouros e da proliferação da doença.