Segundo a pesquisa, os casos de dengue tiveram crescimento a partir de julho desse ano, com uma incidência entre 829 até 3.543 casos por 100 mil habitantes para o Paraná.

Em nível nacional o Levantamento Rápido de Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) e o Levantamento de Índice Amostral (LIA) indicam que, em 2023, 74,8% dos criadouros do mosquito da dengue estão nos domicílios, como em vasos e pratos de plantas e  garrafas retornáveis.

A biomédica e vice-presidente do Conselho Regional de Biomedicina do Paraná, Daiane Pereira Camacho, lembra que essa proliferação deve ser evitada observando se há lugares com água parada.

Em 2023, o estado já acumula 4.398 casos confirmados e outros 6.267 em investigação, segundo Boletim Epidemiológico do dia 5 de dezembro, divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde.

Na pesquisa, o Ministério da Saúde informou que a variação climática e aumento das chuvas pode ter contribuído para um crescimento.

Durante o fim de ano já é comum o aumento de chuvas no Paraná e, nesse ano, as chuvas dos últimos meses foram muito volumosas. Para quem usa coletor de água, a atenção também deve ser redobrada.

Quando a pessoa é infectada pelo vírus da dengue, os principais sintomas costumam ser dores do corpo de articulações, febre acima de 38°C, falta de apetite e dor de cabeça. A farmacêutica Ana Paula Weinfurter lembra que a dor atrás dos olhos é um sintoma que pode ajudar a diferenciar o diagnóstico da Dengue em relação a outras doenças.

É importante realizar consulta médica para confirmar a dengue. Segundo o Ministério da Saúde No caso da infecção o tratamento pode ser realizado com a administração de paracetamol ou dipirona em caso de dor ou febre. O paciente também deve repousar e ingerir bastante líquido.