De acordo com o relatório do Sebrae “Moda Masculina”, esse o setor já representa 30% de todo o segmento. A pesquisa, divulgada no final de 2021, aponta que no primeiro ano da pandemia, o Brasil movimentou cerca de US$ 13,2 bilhões apenas referente ao vestuário masculino. A projeção é que até 2026 o valor chegue a US$ 705 bilhões, em roupas, peças íntimas, acessórios e produtos de beleza.

E muito deste consumo tem partido da internet, como indica o levantamento feito pelos sites Cueca Store e Comprar Cuecas, que revelou que o Paraná já ocupa o terceiro lugar no ranking nacional em volume de vendas.

Segundo Lucas Balzer, diretor do Grupo de E-commerce, alguns fatores são primordiais para estes números elevados no consumo dos paranaenses.

No entanto, o perfil do comprador varia. Caio Augusto Montovani, assistente administrativo, conta que usa a internet para facilitar a escolha das cuecas.

Os paranaenses gastaram, em média, R$ 169,45, contra R$ 170,84 dos paulistas e de R$ 184,55 dos cariocas. Para a dentista Manuela de Oliveira, a compra das peças íntimas masculinas para o marido e o filho é feita mais pensando em conforto do que em valores.

O levantamento do Sebrae apontou ainda que os homens podem gastar cerca de 30% a mais que as mulheres na compra de peças íntimas.