O Paraná deve receber cerca de R$30 milhões do Ministério da Saúde como parte de estratégia para avançar nos procedimentos eletivos. Esse repasse faz parte do Programa Nacional de Redução de Filas, que tem como objetivo para diminuir a espera no Sistema Único de Saúde (SUS) por cirurgias eletivas, exames complementares e consultas médicas especializadas.

Mesmo com a retomada desses procedimentos após a crise sanitária da Covid-19, o Paraná ainda registra grande fila de espera. Cerca de 200 mil procedimentos eletivos e 300 mil consultas médicas especializadas ainda precisam ser realizadas no Paraná segundo a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa). O estado agora busca, junto com a bancada em Brasília, estratégias e recursos para amenizar o permanente problema das filas.

De acordo com o Deputado Federal Beto Preto, além do valor que será repassado, Paraná já se prepara para a demanda com R$155 milhões em recursos estaduais por meio do programa Opera Paraná. A expectativa é de que dentro de 30 dias os chamamentos sejam ampliados, focados para os usuários do SUS.

A ideia é criar um Serviço de Atendimento ao Usuário do SUS para mediar os processos que o paciente percorre durante o procedimento.

Em 2022 foram pelo menos 355 mil procedimentos, contabilizados até o mês de outubro. Segundo o Ministério da Saúde, as filas têm crescido em razão do envelhecimento da população; do aumento de doenças crônicas; e, também, devido às sequelas deixadas pela Covid-19.

O Deputado Federal Beto Preto ainda disse que deve voltar a ser secretário estadual de saúde, mas ainda sem uma previsão de data.

A primeira fase do Programa Nacional de Redução de Filas vai até junho de 2023, com o repasse dos recursos para apoio na execução de planos locais que incentivem a organização de mutirões em todo país, conforme o Ministério da Saúde. O valor enviado vai depender da quantidade de cirurgias realizadas, principalmente abdominais, ortopédicas e oftalmológicas.

A segunda fase, entre abril e junho, inclui exames diagnósticos e consultas especializadas, com foco em tratamentos oncológicos.

Por: Vinicius Bonato