Mais um caso de varíola dos macacos, também chamada de monkeypox, foi confirmado em Curitiba pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS), neste sábado (23). Somado aos outros 10 casos registrados em semanas anteriores, agora o Paraná contabiliza 11 pessoas com diagnóstico positivo para a doença, segundo a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa). Até o momento, todas as confirmações estão concentradas na capital paranaense.

O material coletado para análise foi encaminhado ao Laboratório Central do Estado (Lacen-PR), responsável pela coordenação com o Ministério da Saúde que envia as amostras dos pacientes ao Laboratório de referência para casos desta doença, em São Paulo.

O biólogo e doutor em Saúde e Meio Ambiente, que coordena os cursos de pós-graduação na área da saúde da Uninter, Willian Barbosa Sales, afirma que as pessoas não precisam entrar em pânico, já que a transmissão não acontece pelo ar, como a Covid-19.

A transmissão da varíola dos macacos entre humanos acontece principalmente por meio de contato direto com secreções respiratórias, lesões de pele de pessoas infectadas ou objetos recentemente contaminados. A infecção causa erupções que normalmente se desenvolve no rosto e depois se espalha para outras partes do corpo.

Os sintomas causados pela monkeypox, em uma primeira fase, são semelhantes aos sinais de uma gripe, como febre, dor de cabeça, dores no corpo, calafrios e fadiga, que podem durar em média três dias. Já na segunda fase aparecem as lesões na pele.

Neste sábado (23), a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou que a varíola dos macacos é uma emergência mundial de saúde. Esse é o mais alto nível de alerta da doença e foi anunciado após reunião do comitê de especialistas, que analisa a situação do vírus ao redor do mundo.