Depois da disseminação da cepa Ômicron e do aumento de casos de Covid-19, além dos quadros de síndrome gripal, as teleconsultas voltaram a ser procuradas e a espera pode durar horas. Foi o que relatou a jornalista, Fernanda Maia, que optou por esse tipo de consulta pelo plano de saúde.
Apesar da longa espera, que durou toda madrugada, Fernanda disse que a consulta foi produtiva e já saiu com a requisição para fazer o exame.
Já a Unimed Curitiba registrou aumento do número de solicitações para consulta por telemedicina desde dezembro, e a partir de janeiro a cooperativa reforçou as equipes. Segundo a Unimed, os atendimentos remotos, que antes eram agendados para o mesmo dia, agora podem levar até 24h. Desde o dia 1º de janeiro já foram feitos mais de 546 agendamentos de telemedicina.
No sistema público, a Secretaria de Saúde de Curitiba, informou o aumento do número de pacientes que procuram pelas teleconsultas na rede municipal. Para isso houve reforço nas equipes médicas responsáveis por esses atendimentos à população.
O Coordenador da Central de Teleconsultas do Município, Mário Nunes, falou sobre essa alta, que começou em dezembro e quase dobrou nos últimos dias, e sobre o tempo de espera dos usuários.
Mário explicou que o atendimento por telefone é mais seguro, pois evita que pacientes tenham contato com outros já infectados.
Além disso, os pacientes já recebem todas as orientações, inclusive o termo de isolamento domiciliar e o agendamento do exame, que ficam disponíveis no aplicativo Saúde Já.
A Secretária de Saúde de Curitiba, Márcia Huçulak, pediu que, ao apresentar sintomas respiratórios, as pessoas entrem em contato com a Central de Teleatendimento da Prefeitura e já comecem o isolamento domiciliar.
O telefone da Central de Atendimento é o 3350-9000. Os profissionais atendem das 8h às 20h, todos os dias da semana, inclusive aos sábados e domingos.