É dia 22 de abril de 1.500. Pedro Álvares Cabral, acaba de aportar no litoral da Bahia.

Nesta Curitiba de 1.500, os únicos habitantes são indígenas das Nações tupi-guarani como os Tingui e os Tindiquera e Jê, como os Kaigang e XeKleng, que vivem em perfeita harmonia com a natureza, sobrevivendo da caça, da pesca e da coleta de frutos silvestres.

Uma parte deles é formada por pequenos grupos nômades, que percorrem vários caminhos entre o litoral e o planalto, em busca de alimentos, conforme mudam as estações do ano. Entre estes caminhos, está o caminho de Peabiru, que liga os oceanos Pacífico e Atlântico, de Cananéia, em São Paulo, penetrando pelo território paranaense, até o Peru.

Já a outra parte destes indígenas, é formada por grupos maiores que já produzem cerâmica, permanecem por mais tempo em suas aldeias e vivem em  casas subterrâneas, como a que vou conhecer agora e falo sobre ela amanhã.

Eduardo Fenianos,  Repórter da História da Curitiba de 22 de abril de 1.500, para a Curitiba dos 330 anos.