A Organização Mundial da Saúde decidiu manter a poliomielite como emergência global, nesta terça-feira (13), por conta da “vacinação fraca” em países da África e Oriente Médio. A preocupação é com a proliferação para outras regiões, inclusive no Brasil, onde a doença foi erradicada há 35 anos.
Segundo a Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS), a Campanha Nacional de Vacinação 2024 vacinou apenas 36% do público-alvo no Paraná até a última atualização em 29 de junho. Essa imunização é a famosa gotinha e é um reforço para quem já cumpriu o esquema primário de três doses da vacina injetável da pólio.
Eram 578.183 aptas para receber a vacina da gotinha na campanha, mas apenas 209.175 doses foram aplicadas. A campanha terminou em junho, mas quem não se vacinou pode procurar unidades de saúde.
Já quando se fala na população em geral, a cobertura já passa dos 85% para a pólio no Paraná, mas a preocupação é justamente com as crianças do público-alvo que não se vacinaram.
Mesmo erradicada no país, a coordenadora de Imunização da Secretaria de Estado da Saúde, Virgínia Dobkowski Franco dos Santos, destacou a manutenção da vacinação contra a doença para evitar volta dos casos do país.
A coordenadora destaca que são cinco doses de vacina contra a pólio que as crianças devem receber até os cinco anos de idade. Bebês menores de 1 ano devem ser vacinados com três doses de vacina inativada poliomielite (VIP) aos 2 meses, 4 meses e 6 meses de idade. Já as crianças de 1 a 4 anos devem receber dois reforços com vacina oral poliomielite (VOP) aos 15 meses e aos 4 anos de idade.
Segundo o Ministério da Saúde, os sinais e sintomas da doença variam de acordo com as formas clínicas, desde ausência de sintomas até manifestações neurológicas mais graves. A pólio pode causar paralisia e até mesmo a morte, mas a maioria das pessoas infectadas não fica doente e também não manifesta sintomas, deixando a doença passar despercebida. A microbiologista diretora do Conselho Regional de Biomedicina do Paraná, Jannaina Vasco, lembra que a doença é transmitida entre pessoas pela via fecal-oral.
Segundo o ministério da Saúde, bebês menores de 1 ano devem ser vacinados com três doses de vacina inativada poliomielite (VIP) aos 2 meses, 4 meses e 6 meses de idade.
Já as crianças de 1 a 4 anos devem receber dois reforços com vacina oral poliomielite (VOP) aos 15 meses e aos 4 anos de idade.
No site da Secretaria de Saúde – saude.pr.gov.br/Pagina/Calendario-Nacional-de-Vacinacao – é possível checar o esquema do Calendário Vacinal. Quem não se vacinou pode procurar pelos imunizantes nas Unidades de Saúde do Paraná.
Em Curitiba, informações sobre vacinação estão no site imunizaja.curitiba.pr.gov.br