As três vítimas dos golpistas são redes de postos de combustíveis da capital paranaense, que tiveram as contas de celulares clonadas por uma organização criminosa especializada em fraudes eletrônicas e lavagem de dinheiro. As investigações, conduzidas ao longo de dois anos pela Delegacia de Estelionato da Polícia Civil do Paraná (PCPR), contabilizaram que o grupo causou prejuízo de quase R$ 5,5 milhões, como explicou o delegado Reinaldo Zequinão.

Mais de 500 policiais civis em todo o país atuaram na operação realizada, na manhã desta quarta-feira (3), em 28 cidades de nove estados. Ao todo, foram expedidas 271 ordens judiciais, sendo 56 mandados de prisão, com 27 prisões efetuadas, 138 mandados de busca e apreensão e 76 bloqueios de contas.


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Foram alvos da investigação uma cidade de Santa Catarina, dez do Rio Grande do Sul, seis cidades de São Paulo, duas do Rio de Janeiro, duas do Distrito Federal, uma de Goiás, três cidades do Tocantins, duas do Maranhão e uma do Pará.

Reinaldo Zequinão disse que os criminosos utilizavam diferentes métodos para acessar contas bancárias e pulverizar os valores em diversas contas, para dificultar o rastreamento.

De acordo com a Polícia Civil do Paraná, os líderes da quadrilha atuavam a partir de São Paulo, de onde coordenavam as operações. Foram identificadas, até o momento, 76 pessoas envolvidas nas fraudes.

O material apreendido deve embasar novas fases da investigação e ampliar a responsabilização dos criminosos. Segundo PCPR, o mapeamento da estrutura do grupo foi essencial para chegar aos líderes e desarticular a rede.

*Com informações da Polícia Civil do Paraná.