O adolescente foi apreendido, em Curitiba, pela Polícia Civil do Estado (PCPR) durante a Operação Escola Segura, conduzida pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), na manhã desta quarta-feira (19).
A ação aconteceu no Paraná e em mais quatro estados com o objetivo de investigar ameaças de ataques a escolas. As intimidações foram feitas pela internet. Além da Polícia Civil do estado, também participaram da operação policiais civis de Santa Catarina, Rio de Janeiro, São Paulo e Pernambuco.
O delegado José Barreto, do Núcleo de Combate aos Cibercrimes (Nuciber), falou sobre a investigação que levou a essa apreensão.
Outro adolescente da cidade de Guaíra, que foi apreendido antes da operação, também estava entre os alvos da polícia.
Além da apreensão dos adolescentes também foram cumpridos mandados de busca e apreensão em vários endereços em todo o Paraná, já que nas últimas semanas, foram feitas muitas denúncias.
José Barreto explicou como estão sendo tratadas as ameaças que são recebidas pela Polícia Civil e destacou que a maioria não passa de notícia falsa.
O Nuciber já realiza o monitoramento contínuo de ameaças que circulam tanto nas redes sociais quanto na deep web.
O delegado também falou sobre algumas ameaças que foram divulgadas com datas específicas, que foram difundidas para causar pânico na população.
Os propagadores de notícias falsas, sejam adolescentes ou adultos, vão responder na Justiça.
O delegado do Nuciber fez um alerta aos pais para que procure saber da rotina dos filhos.
Os envolvidos nas denúncias, que estão na mira das investigações, podem responder pela prática de atos infracionais equiparados aos crimes de ameaça, atos preparatórios de terrorismo, incitação ao crime, apologia ao crime, ao nazismo e ao racismo, além de associação criminosa e divulgação de notícias falsas.
A Polícia Civil informou que estão sendo feitos pedidos para que sejam derrubados vários perfis e grupos nas redes sociais.