Ventilador ou ar-condicionado? As alternativas para driblar a onda de calor que atinge o Paraná são restritas, mas suficientes para aumentar o consumo de energia elétrica. Neste mês, a maior demanda de carga de energia foi registrada na quarta-feira passada (8). Foram 5,5 gigawatts distribuídos para as unidades consumidoras. Nesta segunda-feira (13), a demanda de carga foi parecida: 5,3 gigawatts. Os dados são da Companhia Paranaense de Energia (Copel).

Quando o consumo de energia aumenta, uma palavra se destaca: economia. Fernando Bauer, supervisor do setor de Projetos de Eficiência Energética da Copel, diz que o ar-condicionado é o vilão do momento. O uso precisa ser consciente.

Outra dica do especialista é manter o equipamento com um temporizador e evitar gasto excessivo, além do revezamento com o ventilador.

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Para economizar é interessante fazer algumas mudanças nos ambientes, como a colocação de cortinas para impedir a entrada direta do sol.

Fernando Bauer fala ainda de outro eletrodoméstico que consome muita energia em dias mais quentes: a geladeira. Evitar o abre e fecha ajuda a manter a temperatura interna e a troca de calor.

A economia na fatura começa já na compra dos eletrodomésticos. A decisão impactará no valor que se paga com a energia elétrica ao longo dos anos.

Conforme o Simepar, a temperatura está 5 °C acima da média para este período do ano. Nesta terça-feira (14), a temperatura máxima registrada no estado foi de 36,9 °C, em Diamante do Norte, divisa com São Paulo. Curitiba teve o dia mais quente de 2023 no último domingo, quando os termômetros chegaram a 34,8 °C. O recorde da capital foi verificado em janeiro de 2019, quando os termômetros chegaram a 35,9 °C.