Ao todo já são 19 casos de pessoas infectadas pela varíola dos macacos entre a população paranaense. De acordo com dados do Ministério da Saúde, a disseminação da doença segue crescendo e em todo o país há mais de 810 casos confirmados. O Paraná fica atrás apenas de São Paulo, que concentra a maior parte das confirmações, 595, seguido do Rio de Janeiro, com 109 confirmações, e Minas Gerais com 42.

Conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS), o vírus pode ter se disseminado primeiro entre homens homossexuais e também bissexuais em razão das redes sexuais interconectadas. Diante disso, a recomendação do órgão é para que essa população diminua a quantidade de parceiros para reduzir a exposição ao vírus.

A OMS ainda alerta que qualquer pessoa pode contrair o vírus, independentemente da orientação sexual do indivíduo. A intenção da OMS é conter a disseminação da doença.

Em entrevista à Rede CBN, o infectologista e pesquisador da Fundação Oswaldo Crus (Fiocruz), Júlio Croda, falou sobre a indicação dos estudos.

 

Para o pesquisador da Fiocruz é muito difícil mudar o comportamento das pessoas.

 

Júlio Croda também explicou que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) estuda a aprovação de um kit para detectar a doença.

Até o momento, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) não divulgou boletim com informações detalhadas sobre a varíola dos macacos, como, por exemplo, em quais cidades foram confirmados esses novos oito casos. Na última atualização, no fim de semana, havia 11 casos, todos concentrados em Curitiba.

No fim de semana, a Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou o mais alto nível de alerta da doença e declarou a varíola dos macacos como uma emergência global de saúde. Conforme a OMS, a situação da doença no Brasil é preocupante.