Oito policiais militares da Ronda Ostensiva Tática Metropolitana (Rotam) de Guaratuba, no Litoral do estado, foram alvo da nova etapa da Operação Fish, que apura a possível prática de crimes de peculato, abuso de autoridade, fraude processual e porte ilegal de armas e drogas.

Dois deles já estavam presos no 29º Batalhão de Polícia Militar, em Curitiba. A operação do Ministério Público do Paraná, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), e a Corregedoria da Polícia Militar, foi registrada nesta segunda-feira (24), mas divulgada nesta terça-feira (25).

As ordens judiciais foram expedidas pelo Juízo da Vara de Auditoria Militar da capital, que determinou ainda a suspensão do exercício das funções dos militares e a consequente entrega de armas, coletes e carteira funcional, além de outros documentos e objetos ligados ao exercício da função. As prisões foram efetuadas em Guaratuba. Quem explica é o procurador de Justiça Leonir Batisti, coordenador do Gaeco.

 

A ação foi desencadeada a partir de investigações do Gaeco, que culminaram em agosto na busca e apreensão de armas irregulares, drogas e balanças em uma sala utilizada pelos policiais na sede da Companhia da Polícia Militar de Guaratuba.

Foram encontrados ainda R$ 70 mil em dinheiro, um cheque de R$ 205 mil e drogas (quase um quilo de maconha e cerca de 870 gramas de cocaína).