As obras no trecho entre Campo Largo e São Luiz do Purunã estão previstas no Lote 01, que foi arrematado pelo grupo Pátria, no leilão das concessões de estradas do Paraná feito em agosto na B3. A previsão de início da operação é em 2024, já as obras que contemplariam a BR-277, na região onde acidentes ocorrem com frequência, terão início no terceiro ano de concessão, ou seja, somente em 2027.
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De acordo com o governo do estado, estão previstas as construções de faixas adicionais em 8,4 kms, entre o entroncamento com a estrada de acesso à Cimento Itambé, em Balsa Nova, até São Luiz do Purunã, e um outro trecho de 6,68 km até o Trevo da Sprea. Ainda neste lote, serão construídos dois viadutos, um no Km 141 e outro no 145.
Engavetamento: “Neblina e pânico” na BR-277, na serra de São Luiz do Purunã. Foto: Colaboração/PRF.
Só neste ano, o trecho da BR-277 na serra dos Campo Gerais teve o registro de quatro engavetamentos, conforme a base de dados aberta do Corpo de Bombeiros. O número considera apenas as colisões envolvendo diversos veículos, já os acidentes são muito mais frequentes devido à condição de neblina na região. Para o prefeito de Campo Largo, Maurício Rivabem, a ausência de uma empresa administrando o trecho contribuiu para o acidente registrado no último sábado (2).
OBRAS NA SERRA DE SÃO LUIZ DO PURUNÃ, NA BR-277
Gráfico mostra o lote 1 das novas conceções rodoviárias do Paraná. Foto: Reprodução/DER.
O secretário de Infraestrutura do Paraná, Sandro Alex, pontuou que será investido não só na ampliação das faixas, mas também na iluminação das serras. No entanto, as obras não devem solucionar os problemas causados pela imprudência, segundo ele.
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O grupo Pátria tem até o dia 29 de dezembro para assumir a operação das rodovias do primeiro lote, que contemplam mais de 473 kms, sendo 227,8 somente na BR-277. Devem ser investidos cerca de R$ 7,9 bilhões em obras da concessão, ao longo dos primeiros anos de contrato.
