As obras da Linha Verde, na região do Atuba, foram retomadas por completo no dia 2 de dezembro, após mais de 10 dias de paralisações em razão de uma greve de funcionários da obra. Os trabalhadores cruzaram os braços após a mudança de concessionária do trecho, que mudou a forma de pagamento dos funcionários e retirou alguns benefícios.

O consórcio formado pelas empresas TCE Engenharia e Compasa, vencedor da licitação para conclusão da revitalização da Linha, reiniciou os trabalhos que seguem no Lote 4.1, que corresponde ao trecho final da Linha Verde.

Em nota a prefeitura de Curitiba informou que “as equipes estão trabalhando normalmente na Linha Verde desde que a greve foi encerrada, mas vale lembrar que tivemos muitos dias de chuva, o que sempre prejudica o avanço dos trabalhos”.

Ainda de acordo com a prefeitura, as equipes executam serviços de terraplanagem, aterro e drenagem numa extensão aproximada de 750 metros, entre o Dunamys Hotel e o Supermercado Atacadão. Até agora foram finalizados e colocados em funcionamento os lotes 3.1 (do Viaduto da Avenida Victor Ferreira do Amaral até as proximidades do Hospital Vita, com extensão aproximada de 2,46 km) e o 3.2, com extensão de 2,8 km que inclui a trincheira que liga a Rua Fúlvio José Alice, no Bairro Alto, à Rua Amazonas de Souza Azevedo, no Bacacheri. Este trecho foi entregue em março de 2022.

De acordo com a prefeitura, com duas entregas, “85% do eixo da Linha Verde que serve ao transporte coletivo foi concluído”. O problema com as paralisações já segue há anos. Em 2021, houve uma grande interrupção da execução, com retomada após ordem judicial.

O prazo de execução é de 18 meses, conforme o contrato. No entanto, a prefeitura informou que o prazo passou a ser contado a partir de setembro de 2022, ou seja, a Linha Verde só deve ser concluída em março de 2024, caso não ocorram mais atrasos.