A BR-376 deve passar por obras para resolver em definitivo o problema nas encostas no trecho do km 668, onde houve o desmoronamento de terra em 2022. A concessionária do trecho, Arteris Litoral Sul encaminhou à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) um pedido de autorização para realizar obras em um local fora da faixa de domínio do contrato de concessão.

Em entrevista ao portal g1, o diretor-superintendente de Operações da Arteris, Cesar Sass, explicou que a área onde ocorreu o problema principal está a cerca de 100 metros acima de onde a empresa tem autorização para atuar.

Por meio de nota, a Arteris Litoral Sul informou que, atualmente, a rodovia BR-376, no km 668, opera com duas faixas em cada sentido. “Na pista sul, a faixa da direita permanece interditada para manter a segurança do local, que já recebeu uma cortina de proteção. A liberação da faixa ocorrerá após a conclusão das obras. Na pista norte, segue a recuperação da cortina de concreto na margem direita, com interdição na faixa da direita, no km 668,7. Neste ponto, está prevista a liberação da terceira faixa após conclusão dos trabalhos, que deve ser liberada no início do segundo semestre”, é o que diz o comunicado.

No ofício enviado para a ANTT a Arteris explica que a terra cedeu em um primeiro ponto de ruptura, em uma parte mais alta do morro da encosta, o que gerou o deslizamento de terra para o perímetro de concessão. As fortes chuvas que atingiram a região teriam encharcado o solo, causando um aumento no peso de uma das áreas, gerando o escorregamento. Por se tratar de uma área fora do contrato de concessão, o valor adicional gasto com os trabalhos deverá ser incorporado nos termos do contrato com o governo federal e a tarifa aos usuários.

Ainda em nota, a Arteris pontuou que “uma solução completa e definitiva para o sinistro do km 668,7, envolve a necessidade de intervenções fora do trecho de concessão, inclusive com desapropriações e licenças ambientais. Após esta etapa é que poderá ser definido um prazo para conclusão dos trabalhos”.