Na coluna Dicas de Cinema desta quinta-feira (20), Marden Machado falou de três lançamentos: “O Sobrevivente”, “Wicked – Parte II” e o documentário “A Queda do Céu”.
“O Sobrevivente”
Baseado no livro publicado por Stephen King em 1982, O Sobrevivente retorna às telas em uma nova leitura escrita e dirigida por Edgar Wright. A obra já havia ganhado versão cinematográfica em 1987, estrelada por Arnold Schwarzenegger. Agora, a história se passa no ano de 2025, um futuro que, quando imaginado há 40 anos, parecia distante, mas que hoje ecoa questões bastante familiares.
Segundo Marden Machado, a trama retrata um mundo marcado por governos autocráticos, concentração de renda, sistemas manipulados por grandes corporações e um reality show mortal no qual o protagonista Ben Richards, vivido por Glen Powell, precisa sobreviver por 30 dias sendo caçado por assassinos profissionais para ganhar um prêmio em dinheiro.
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“Wicked – Parte II”
Após o enorme sucesso da primeira parte, Wicked – Parte II chega aos cinemas cercado de expectativa, e Marden Machado admite ter saído decepcionado da pré-estreia.
Segundo o crítico, tudo indicava que a continuação seria apoteótica: o primeiro filme construiu o universo, apresentou as personagens Elphaba e Glinda, trouxe conflitos e mistérios envolvendo o Mágico de Oz e preparou o terreno para um encerramento grandioso.
No entanto, Marden aponta que a narrativa não alcança o brilho esperado. Mesmo assim, o crítico acredita que a produção fará sucesso, especialmente porque quem assistiu à primeira parte certamente buscará o desfecho.
“A Queda do Céu”
Finalizado em 2023 e exibido na Quinzena dos Realizadores do Festival de Cannes em 2024, A Queda do Céu é o grande destaque nacional entre as estreias da semana. Dirigido por Gabriela Carneiro da Cunha e Eryk Rocha, filho do cineasta Glauber Rocha, o documentário parte do relato do xamã Yanomami Davi Kopenawa, escrito em parceria com um antropólogo francês há cerca de 15 anos.
O título é uma metáfora poderosa sobre os desafios enfrentados pelo povo Yanomami: garimpo ilegal, desmatamento, perdas culturais e ameaças contínuas ao território. O filme acompanha também um ritual fúnebre tradicional, mostrando como a comunidade lida com a morte e preserva costumes ancestrais.
Confira a coluna na íntegra:
