Esse incômodo em descidas de serra, viagens de avião e mergulhos acontece por conta de um desequilíbrio entre a pressão atmosférica do ambiente e a pressão interna do nosso ouvido, causada por uma rápida variação de altitude.

A fonoaudióloga Alessandra Garrido Coelho de Souza, especialista em Audiologia Ocupacional, do Conselho Regional de Fonoaudiologia, explica que esse descompasso faz com que a tuba auditiva, uma estrutura de circulação de ar que liga o ouvido médio, o nariz e a garganta, não funcione direito, afetando o tímpano.

Para amenizar o desconforto, ações simples são suficientes e costumam resolver a situação, que é passageira.

Porém, bebês e crianças menores muitas vezes não têm a capacidade de manifestar que estão passando pelo incômodo.

Ainda segundo a especialista, em situações em que não dá para controlar a velocidade, como em viagens de avião, é possível dar balas mastigáveis ou gomas de mascar à criança mais crescida, e oferecer mamadeira ou realizar a amamentação no caso de bebês, especialmente antes e depois da decolagem e do pouso.