Neste ano de 1820, eu continuo acompanhando a visita a Curitiba do naturalista francês Auguste de Saint Hilaire. Agora pouco, ele me revelou que em nenhuma outra parte do Brasil encontrou tantos homens genuinamente brancos como em Curitiba, chamando sua atenção a altura dos habitantes, os cabelos castanhos e a pele rosada.

Apesar da afirmação do francês, o último censo mostra uma diversidade populacional, entre os 11.014 habitantes da cidade, divididos entre 6.140 brancos, 3.036 mulatos livres, 251 negros livres, 1.587 negros escravos.

Saint Hilaire também elogiou a hospitalidade dos curitibanos e com o rosto um pouco enrubescido me disse em voz baixa que as mulheres curitibanas têm as feições mais delicadas do que as de todas as outras regiões do país que visitou, que são menos arredias e que sua conversa é muito agradável.