O primeiro caso de Covid-19 diagnosticado no Paraná aconteceu em 12 de março de 2020, mas a vacina só chegaria dez meses depois, em 18 de janeiro de 2021. Nessa data, oito profissionais da área de saúde e gestão hospitalar receberam a primeira dose da vacina anticovid no estado enviada pelo Instituto Butantã.

De lá para cá já foram mais de 28,5 milhões de doses aplicadas dos imunizantes, Coronavac, Astrazeneca, Pfizer e Janssen, disponíveis no país.

Depois de dois anos do início da vacinação, cerca de 92% da população paranaense já tomou a primeira dose ou a dose única, e o mesmo percentual, aproximadamente 92% desse público também já recebeu a segunda dose. Em relação às doses complementares, mais de 64% da população tomou o primeiro reforço e 26% está imunizado com o segundo reforço, que está liberada para maiores de 18 anos desde novembro de 2022.

Médicos que ficaram na linha de frente para combater a Covid-19 contaram como a vacinação mudou o cenário caótico dos hospitais, como explicou o intensivista do Hospital Marcelino Champagnat, Marcos Streit.

O intensivista falou como a situação dos pacientes infectados pelo coronavírus mudou depois da vacina, com a queda do número de confirmações.

Outro médico intensivista, Rafael Deucher, que também preside a Sociedade de Terapia Intensiva do Paraná (Sotipa), falou sobre o esgotamento das equipes médicas.

Rafael Deucher afirmou que depois da vacina os pacientes já não internavam com quadros tão graves.

O biólogo Manoel Joaquim de Cerqueira falou sobre a importância da vacinação e afirmou que muitas autoridades desencorajaram a aplicação do imunizante.

Segundo a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), a campanha de vacinação anticovid passou por diversas fases, sofreu ajustes e depois de dois anos já é está disponível para os públicos de todas as idades.