Em relação ao ano passado, os salvamentos aumentaram 560% (de 15 para 99) e as ações preventivas, 297,70% (de 8.330 para 33.128) no Carnaval no Litoral do Paraná em 2024. O número de crianças localizadas após se perderem dos responsáveis subiu 950%, de 8 para 84. As estatísticas consideram o período de cinco dias, entre o sábado (10) e a Quarta-Feira de Cinzas (14).
Os salvamentos, que englobam tanto os resgates de pessoas com dificuldades dentro da água, quanto a retirada do mar de pessoas já em processo de afogamento, pularam de 15 para 99. A maior fatia é referente aos resgates, que foram 12 em 2023 e chegaram a 92 em 2024. Ou seja, 666% de ocorrências a mais.
Os afogamentos tiveram leve elevação, passando dos 3 casos no ano passado para 7 na temporada atual, a um acréscimo de 133%. Além dos números relativamente baixos de vítimas de afogamento, a boa notícia é a ausência de óbitos pelo segundo ano consecutivo no período.
Com as praias mais movimentadas, o trabalho preventivo dos bombeiros foi intensificado, visando diminuir as ocorrências de incidentes aquáticos. As medidas de prevenção, que envolvem a sinalização dos locais de banho e de perigo, foram de 703 (2023) para 1.032 (2024), uma alta de 46,80%.
Já o atendimento de orientação aos veranistas mais do que quadruplicou (329%), subindo de 5.489 para 23.591. Outro item que disparou foi o de advertências: ações de intervenção, sonora ou verbal, para alertar banhistas que estejam colocando a si ou a outros em risco. Houve 2.138 casos no Carnaval em 2023 e 8.505 neste ano (aumento de 297%).
O balanço das atividades no período de folia no Litoral aponta ainda um aumento na busca por pulseiras de identificação para crianças, de 200 para 868, ou seja, 334% maior. Incidentes com águas-vivas ou outros animais aquáticos não foram registrados nestes cinco dias do feriadão. Em 2023 foram 153 casos.
*Com informações da AEN.
Editado por Lucca Gomes sob a supervisão de Felipe Harmata