As obras nos quilômetros mais críticos da BR 277, no litoral do Paraná, previstas no lote 2 do novo modelo de pedágio do estado, só devem sair totalmente do papel até 2031. Pelo cronograma já divulgado, as faixas adicionais dos quilômetros 29 a 43, que apresentam, desde o fim do ano passado, deslizamentos, rachaduras na pista e afundamento de solo, devem ser finalizadas no ano 6 e 7 da nova concessão. No momento, obras emergenciais estão sendo feitas. Após o início da concessão, a responsabilidade será da empresa vencedora. A expectativa é de que isso aconteça em janeiro do próximo ano.

Neste lote 2, que tem 605 km de extensão, estão previstas faixas adicionais na BR-277 entre Curitiba e Paranaguá; correção de traçado do km 40 ao km 43 da BR-277; duplicação da BR-277 entre o viaduto da Avenida Ayrton Senna e a ponte do Rio Emboguaçu.

De forma geral, nos dois lotes já em processo, nos primeiros dois anos devem ser realizados serviços de recuperação das rodovias, para que a partir do terceiro ano as obras de duplicação e implantação de novas faixas comecem efetivamente. A grande maioria das obras deve acontecer entre os anos 3 e 9.

João Artur Mohr, da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP), lembra que o cronograma deverá ser cumprido pelas empresas responsáveis.

Ele explica ainda sobre os processos para finalização das obras. O início das de maior complexidade deve ocorrer antes do prazo estabelecido no contrato.

Outra expectativa é sobre as tarifas. Com a quantidade de obras, o que deve vir por aí?

Será que as construtoras vão dar conta de tantas obras no prazo estabelecido? João Artur Mohr afirma que a FIEP vai fiscalizar cada passo.

O leilão do edital 2 será no dia 29 de setembro na Bolsa de Valores. A assinatura do contrato está prevista para até 26 de janeiro de 2024. O prazo de concessão é de 30 anos.