O Paraná está sem concessão das rodovias desde 2021, quando o contrato de mais de 30 anos chegou ao fim. Na tarde de quarta-feira (12) o Ministro dos Transportes, Renan Filho, anunciou que após quase cinco anos, um novo modelo de pedágio foi definido e deve ser empregado no estado. A demora para chegar a um consenso de como o contrato deveria ser construído e firmado está relacionada as opiniões sobre os aportes. Segundo o ministro, a proposta final deverá ser replicada para outros estados.

O aporte financeiro é um valor que as empresas precisam depositar conforme o desconto oferecido no leilão das rodovias. Na prática ele é usado como “garantia”, já que com tarifas menores, ainda assim a empresa precisa realizar uma série de obras e a manutenção dos trechos conforme o previsto em contrato.
Renan Filho disse ainda que o novo modelo só deve ser divulgado quando o presidente Luis Inácio Lula da Silva (PT) retornar ao país. Ele está em um compromisso na China e deve voltar no próximo domingo (16).

Em entrevista à CBN Curitiba, no dia 21 de março, o secretário de Planejamento do Paraná, Guto Silva, afirmou que a tarifa do pedágio deve ficar entre 30 e 40% mais barata.

As rodovias federais e estaduais estão divididas em 6 lotes. Os dois primeiros envolvem a BR-277 e já estão autorizados pelo Tribunal de Contas da União (TCU) a irem a leilão na bolsa de valores. Porém, ainda não há data definida para o pregão.