O Novembro Azul volta a colocar em evidência a prevenção e o diagnóstico precoce do câncer de próstata, segundo tipo de câncer mais incidente entre os homens no Brasil. A campanha, criada em 2003 na Austrália com o nome Movember, evoluiu para além do símbolo do bigode e hoje mira um desafio que permanece atual: quebrar tabus e estimular a busca por atendimento médico antes que a doença avance.
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No Paraná, os números reforçam a urgência. Os homens continuam morrendo mais que as mulheres em quase todas as faixas etárias e chegam mais tarde aos serviços de saúde. Eles também lideram internações por doenças que poderiam ser evitadas com acompanhamento regular, como infecções, problemas cardíacos e doenças imunopreveníveis. A baixa adesão aos exames preventivos contribui para diagnósticos tardios, especialmente em casos de câncer.
Em entrevista à CBN Curitiba nesta terça-feira (18), o uro-oncologista do Instituto de Oncologia do Paraná (IOP), Ronald Kool, destacou que o comportamento masculino ainda é um dos principais entraves na prevenção.
Mesmo com o avanço das campanhas de conscientização, a mortalidade masculina segue mais alta em doenças preveníveis ou tratáveis quando detectadas no início.
Câncer de próstata: prevalência alta e importância do rastreamento
O câncer de próstata é o segundo mais comum entre homens, atrás apenas dos tumores de pele não melanoma. A estimativa, segundo o médico, é que o Brasil registre mais de 70 mil novos casos em 2025. No Paraná, são esperados de 3 mil a 4 mil diagnósticos.
Por ser uma doença frequente e que inicialmente não apresenta sintomas, o rastreamento é essencial.
Confira a entrevista na íntegra:








