Atualmente, nove mil mulheres sob medida protetiva em Curitiba são acompanhadas pela Patrulha Maria da Penha da Guarda Municipal. Em oito anos desde a criação, a Patrulha realizou 42.251 atendimentos a mulheres vítimas de violência doméstica ou familiar e prendeu mais de cinco mil autores de agressões.

A Patrulha trabalha na prevenção, proteção, monitoramento e acompanhamento de mulheres vítimas de violência doméstica ou familiar que necessitam de medidas protetivas de urgência.
A iniciativa integra as ações da Rede de Atendimento à Mulher em situação de violência, uma parceria entre a Prefeitura e o Tribunal de Justiça do Estado do Paraná.

Orientações
A procura por ajuda é a principal orientação da Patrulha Maria da Penha às vítimas de agressão em um relacionamento abusivo. Em caso de emergência, a vítima ou pessoas próximas devem ligar para o telefone de emergência 153. Outra recomendação é que a mulher mantenha contato com familiares informando o que acontece dentro de casa. A rede familiar e de amigos pode ser essencial em momentos de necessidade. Também é oferecido apoio jurídico pela Defensoria Pública e monitoramento, com visitas e acompanhamento periódico, pela Patrulha.

Como identificar a violência
A violência doméstica e familiar é aquela que mata, agride ou lesa física, psicológica, sexual, moral ou financeiramente a mulher. A violência doméstica tem evolução gradativa. A mulher vive o ciclo de violência muita vezes sem perceber, tomando consciência apenas quando ocorrem as agressões físicas, que geralmente evoluíram da violência psicológica, situação menosprezada pela maioria.
A violência doméstica pode ser cometida por qualquer pessoa, inclusive mulher, que tenha uma relação familiar ou afetiva com a vítima, como pai, mãe, tia, filho. Nem sempre o agressor é o marido ou companheiro.