A Câmara Municipal de Curitiba retomou, nesta segunda-feira (4), as sessões plenárias após o recesso parlamentar de julho. A reunião marcou a instalação do último período legislativo de 2025 e contou com a presença do prefeito Eduardo Pimentel (PSD) e de outras autoridades.


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Entre elas, estava o presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR), Sigurd Roberto Bengtsson. Não houve votação de projetos nesta primeira sessão do segundo semestre. As deliberações começam a partir desta terça-feira (5).

De janeiro a junho, o Legislativo realizou 63 sessões plenárias, votando 75 propostas legislativas. Do total, 71 foram aprovadas, três adiadas e uma rejeitada. O presidente da Câmara, Tico Kuzma (PSD), destacou o diálogo com a prefeitura.

Entre os projetos aprovados, estão a implementação do vale-creche, a iniciativa que proíbe a prática de “rabeira” em ônibus e a proposição que permite que comerciantes de Curitiba prestem serviços em comércios temporários durante eventos esportivos licenciados pela prefeitura.

Nova licitação do transporte

Um dos grandes destaques para o segundo semestre é o projeto que trata da nova concessão do transporte coletivo de Curitiba. O prefeito Eduardo Pimentel (PSD) destacou que a proposta foi enviada aos vereadores no fim de junho, para que pudesse ser analisada.

Segundo o chefe do Executivo, o texto seguirá para análise das comissões em agosto e precisa ser aprovado até o início de setembro, quando termina o contrato atual. A expectativa da prefeitura é de que a votação ocorra de forma tranquila.

O projeto prevê a autorização para uma nova concessão e estabelece um período de transição entre o contrato vigente e o próximo.

O prefeito ressaltou que a medida é fundamental para garantir a continuidade do transporte coletivo na capital. O sistema envolve mais de 1,2 mil ônibus e atende quase um milhão de passageiros por dia.

Outros projetos que serão debatidos ao longo do segundo semestre tratam da aprovação do novo Plano Diretor de Curitiba e do texto que prevê alterações no Código de Ética e Decoro Parlamentar do Legislativo.