Após uma solicitação feita pelo Tribunal de Contas da União (TCU), a ANTT respondeu aos questionamentos informando que existem oito obras inacabadas remanescentes das concessões de pedágio anteriores e que caso não sejam cobradas das antigas administradoras do trecho ou realizadas pelo estado, poderão ser integradas aos novos contratos.

Na nota técnica, a agência informa que “De acordo com a definição estabelecida na minuta de contrato, somente serão consideradas Obras de Acordo com Terceiros, aquelas em andamento na Data de Assunção”, por isso, aquelas que não forem consideradas neste parâmetro podem ser absorvidas nas novas concessões.

Para o deputado estadual, Arilson Chiorato do PT, integrante da Frente Parlamentar do Pedágio, a resposta da ANTT gera preocupação.

Segundo o secretário estadual de Infraestrutura, Sandro Alex, não haverá obras em duplicidade nos novos contratos pois o governo do Paraná já solicitou a retirada de tais obras das novas concessões.

Já o deputado Soldado Fruet, do PROS, afirma que o resultado da nota técnica, com possível aumento do pedágio, e de tantos outros questionamentos já vinha sendo alertado.

Os deputados devem se reunir na semana que vem para realizar o pedido de providências, como aponta Chiorato.

Em nota enviada pela Assessoria de Imprensa, a ANTT informou que “só vai falar após a conclusão dessas tratativas com o TCU”. Já o Tribunal de Contas da União disse que ainda não finalizou a análise do caso e deve se manifestar somente após a conclusão do processo