O governador Ratinho Junior lamentou, em entrevista exclusiva à CBN nesta manhã (13), o fim do programa federal de escolas cívico-militares, instituído na última gestão do governo federal. Havia 12 colégios no Paraná neste modelo, mas que agora serão absorvidos pela Secretaria de Educação do Estado (Seed).

A qualidade do ensino nas escolas cívico-militares também foi abordada pelo governador do Paraná, que ressaltou esse modelo não ensina nenhum tipo de ideologia.

Até o próximo ano, o estado vai dobrar o número de escolas cívico-militares, segundo o governador.

No Paraná, Ratinho Junior criou um programa estadual de colégios cívico-militares muito parecido com o modelo federal. A diferença entre as propostas está relacionada aos militares que trabalham nos colégios. No modelo federal, são oficiais que fazem das Forças Armadas. Já no estadual são integrantes do Corpo de Militares Estaduais Inativos Voluntários.

O governador comentou algumas demandas das escolas cívico-militares que continuam sendo adequadas, como, por exemplo, o fornecimento de uniformes aos estudantes.

Em relação os uniformes, a Associação dos Professores do Paraná (APP) informou que nem todos os alunos dos colégios cívico-militares receberam as roupas do governo do estado.

Ratinho Junior ainda comentou sobre o reajuste concedido aos militares.

Esse foi outro ponto abordado pela APP-Sindicato, que classificou como uma desvalorização de professores e funcionários em relação ao aumento do salário dos militares que trabalham nas instituições de ensino.

No Paraná, os 12 colégios que migrarão do modelo federal para o estadual ficam nas cidades de Curitiba, Colombo e Lapa, na Região Metropolitana, além de Apucarana, Cascavel, Guarapuava, Ponta Grossa, Londrina, Rolândia e Foz do Iguaçu.