A morte do curitibano Antonio Hashitani, durante a guerra da Ucrânia, na cidade de Bakhmut, considerada a linha de frente mais sangrenta da guerra no momento, gerou comoção na comunidade ucraniana . Ele foi o quarto brasileiro morto desde o início da guerra, em fevereiro de 2022.

O estado do Paraná possui a maior colônia do país, tendo na cidade de Prudentópolis a preservação dos costumes e do ensino da língua.

Em Curitiba, sociedades que representam os descendentes e imigrantes do país se manifestaram sobre o conflito e as mortes causadas por ele. A diretora do Folclore Ucraniano Barvínok, da Sociedade Ucraniana do Brasil, Solange Maria Melnyk Oresten, lamentou o ocorrido neste fim de semana e reforçou que a comunidade vai seguir demonstrando sua presença e apoio aos que estão no país em conflito.

De acordo com dados do Observatório das Migrações da Unicamp, entre 2000 e 2022 existiam 4.479 ucranianos no Brasil. Cerca de 120 estão no estado do Paraná. O presidente da Representação Central Ucraniano-Brasileira, Vitório Sorotiuk, pontuou que o recebimento de refugiados no Brasil não é tão grande quanto em países da europa, em razão da localização geográfica. Mas a comunidade se preparou para recepcionar os ucranianos e também para enviar ajuda humanitária.

 

Atos estão sendo programados para o dia da independência da Ucrânia, comemorado no dia 24 de agosto. Na capital paranaense, a celebração será realizada no Memorial Ucraniano, que fica no Parque Tingui, no dia 20 deste mês.